Desabafar é preciso: eu odeio as espatódias :-(
Encanto-me e distraio-me quando dirijo pelo eixão. Procuro prestar atenção às magníficas árvores e suas floradas. Cada época do ano é um show de cores, bem divididas, de modo que não ficamos muito tempo sem o colorido das copas. É maravilhoso!
Temos a época das paineiras rosas, a época das sapucaias, os flamboyans, os ipês - branco, rosa, roxo -, as quaresmeiras lilases e rosas simplesmente maravilhosas... cada uma ao seu tempo. Mas quando vejo uma espatódia, termina o meu encanto: ô arvorezinha chata!
A Espatódea - Spathodea campanulata- , também chamada de bisnagueira, é uma árvore de grande porte, da família das Bignoniaceae. Tem raízes não muito profundas e são frequentes os casos de queda de galhos podres e até da árvore inteira, em dia de vendaval. Não é uma boa opção tê-la em centros urbanos, parquinhos ou praças.
Pior ainda é tê-la no seu quintal, por causa da sujeira que ela faz o ano inteiro. Suas folahs são caducas no inverno. Cai tudo, inclusive os galhos, fazendo-nos pensar que finalmente ela vai morrer.
Que nada! Na primeira semana de setembro a danada começa a brotar e se encher de folhas que não param nos galhos e caem, caem, caem. E você varre, varre, varre, e fica varrendo até a próxima estação seca, quando os galhos e folhas recomeçam a cair.
Caem também as lágrimas dos meus olhos ao ver aquele tapete vermelho e escorregadio pelo chão o tempo todo. Vejam esta foto:
Agora, com licença, vou pro happy hour pré-carnaval.
Abraços,
Rose.
Temos a época das paineiras rosas, a época das sapucaias, os flamboyans, os ipês - branco, rosa, roxo -, as quaresmeiras lilases e rosas simplesmente maravilhosas... cada uma ao seu tempo. Mas quando vejo uma espatódia, termina o meu encanto: ô arvorezinha chata!
Graças ao bom senso dos paisagistas responsáveis pela arborização urbana no DF, as espatódias estão sendo retiradas de Brasília. Ela é realmente linda em cartão postal ou na beira de uma estrada, lá ao longe. Mas, no meu quintal... eca! Só me traz aborrecimento.
Pior ainda é tê-la no seu quintal, por causa da sujeira que ela faz o ano inteiro. Suas folahs são caducas no inverno. Cai tudo, inclusive os galhos, fazendo-nos pensar que finalmente ela vai morrer.
Que nada! Na primeira semana de setembro a danada começa a brotar e se encher de folhas que não param nos galhos e caem, caem, caem. E você varre, varre, varre, e fica varrendo até a próxima estação seca, quando os galhos e folhas recomeçam a cair.
Caem também as lágrimas dos meus olhos ao ver aquele tapete vermelho e escorregadio pelo chão o tempo todo. Vejam esta foto:
Uma hora após varrer...
Qualquer dia eu arranco a espatódia do meu jardim e planto uma linda palmeira imperial no lugar. Para não ficar carregando uma culpa pro resto da minha vida, sou até capaz de plantar meia dúzia de espatódias às margens de alguma estrada, para embelezar a paisagem dos viajantes, mas bem longe do meu jardim!Agora, com licença, vou pro happy hour pré-carnaval.
Abraços,
Rose.
Comentários
Vi seu comentário no blog da Marisa e vim xeretar. comparto com você que as espetódias são lindas, porém problemáticas. Meu pai se encantou por elas e plantou um monte em nossa ex-casa. O chão vivia forrado de flores escorregadias, um perigo. Além disso, dão muita sombra e fica impossível ter grama - apesar de existirem inúmeras opções de forração, claro.
Vou passear por aqui, beijos.
Elena sem H