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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

A derrubada da floresta de Ushuaia

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Uma devassa ecológica no fim do mundo Árvores tombadas e dique de água doce Durante o passeio até o Parque Nacional do Fim do Mundo, nosso guia nos mostrou a devastação que acontece na floresta de Ushuaia, devido aos castores. Em mil oitocentos e lá vai pedrinha (ele falou mas eu não anotei), os ingleses "muito espertos" e levaram do Alaska para a Patagônia, alguns castores. Dentucinho empalhado A única coisa que esses bichinhos fazem na vida é derrubar árvores e acasalar. Derrubam dezenas de árvores numa única noite, para formarem diques de água doce, e neles fazerem suas tocas. O pontinho marrom perto da margem é um castor nadando  Os diques servem para que eles se protejam dos predadores. Só que esqueceram de contar pra eles que em Ushuaia eles não têm predadores. Os ursos ficaram no Alaska! A caça aos castores é proibida. Só quem pode capturá-los são os guardas florestais, em número de 10. Ou seja, dentro de poucos anos tudo que tem lá provavelmente n

Vasinho com suculenta

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Encontrei uns potinhos tipo ball no supermercado, por R$ 1,99. Comprei três, e ao chegar em casa fiu direto experimentar um pequeno arranjo com uma kalanchoe que, quando crescer mais um pouquinho, vai ficar linda. O nome popular é orelha-de-elefante. Aqui está um slideshow com a montagem:   Fiz um furo mínimo, com prego quente, no fundo do ball . Coloquei um pedacinho de bidim verde, uma lasca de carvão, e com dois panfletos desses que a gente ganha no semáforo, preparei um cilindro para facilitar a colocação da terra e dos pedriscos. Depois, coloquei o torrão com a planta dentro do cilindro de papel e completei com substrato. Por fora, ou seja, entre o cilindro de papel e o ball , inseri os pedriscos. Usei como acabamento um pedacinho de grama sintética tipo espuma. Já coloquei o ball em lugar de destaque aqui em casa, pois ficou um charme!

Telhado Verde Patagônico

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Gostei muito da criatividade local! Passeando pela única rua principal de El Calafate, na Patagônia Argentina, encontrei uma pracinha com bares charmosos e lojinhas de bugigangas. No telhado, já que eles não podem contar com o verde, usaram a vegetação típica do lugar para fazerem a diferença. E olhem como ficou legal! El Calafate fica numa região inóspita. Quando o avião vai descendo, não vemos nada em volta a não ser deserto. Estranhei, porque não ví a cidade. Desembarcamos, pegamos a van e andamos uns 20km até que, de repente, no meio do deserto totalmente cinza e árido, encontramos um oásis contornado por árvores bem altas parecidas com o nosso salgueiro-chorão. É um cinturão verde em volta da cidade toda, e também ladeando as ruas e casas. Tirei essas três fotos do telhado ecológico deles, e dei nota 10 pra criatividade. Quem não tem cão caça com gato, né?

Jardins do fim do mundo

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Num lugar muito longe, onde o sol de verão aquece a terra a apenas 10 graus, onde o solo possui apenas 30cm de espessura e embaixo disso são 10 metros de rocha gelada, encontrei casinhas floridas  e fiquei encantada com o colorido dessa florzinha que para mim era desconhecida. Trata-se do Lupinus hybridus( Lupino, tremoço-ornamental, tremoço-de-jardim), que dá um colorido especial a Ushuaia, a última cidade da América do Sul. Em Ushuaia, as crianças não tem como brincar livremente, descalças, de short e camiseta, pois é frio o ano inteiro. O verão é uma ótima oportunidade para irmos lá e eu recomendo, pois a viagem foi maravilhosa. Amor-perfeito também é muito usado no paisagismo patagônico. As pessoas de lá aproveitam bastante o curto período do ano em que podem curtir o colorido, no lugar do cinza e da neve. As casas são simples. Algumas de madeira, outras de zinco e outras poucas de alvenaria, mas a maioria possui um carro novo e um jardim florido, embora sem muito zelo!