Ateliê Jardim: Minhas vivências e viagens, neste mundo e em outros.

Hoje foi dia de muito trabalho! Aproveitamos a chuva que caiu ontem, e fizemos hoje cedo o transplante da moinho-de-vento para seu novo local. Ela estava muito abafada e precisava ser exposta num lugar mais digno. Os vídeos foram publicados no youtube, e as fotos, com a descrição de todos os passos, estão no álbum do Picasa. Peço a vocês que dêem uma olhadinha lá. Os endereços são: Álbum - veja as fotos com descrições. Transplante da Palmeira Neste post publiquei apenas o primeiro e o último vídeo, para não pesar muito. Clique nos links para ver os outros. São pequenos e bem legais. Veja: - vídeo 2 - vídeo 3 - vídeo 4 - vídeo 5 - Acho que o resultato  ficou maravilhoso e  logo ela poderá se expandir, exibindo toda a sua beleza. Aguardo comentários. Mais informações sobre a palmeira moinho-de-vento: Nome científico: Chamaerops Fortunei Hook., Trachycarpus Excelsus H. Wendl.. Altura: 10 M. (a minha está com mais ou menos 7 metros) Diâmetro: 3 ...

Por que paisagismo? Quando criança, vivi num quintal tomado por plantas, que eram o xodó da minha mãe. Ela adorava cuidar do jardim, era uma jardineira de mão cheia. Eu tentava ajudar em tudo, ela deixava e já ia me ensinando truques com as mudas, as podas, o plantio, que para mim era pura intuição. Na minha cabeça de criança, tudo que ela tocava virava flor. Essa é a imagem que tenho da minha mãe até hoje. Quando pude, fiz meu primeiro jardim na minha casa. Planejei, plantei e cuidei de tudo aquilo, do jeito que ela tinha me ensinado. Meu gosto pelas plantas e a proximidade com a aposentadoria direcionou-me para os estudos de paisagismo. A idéia partiu de minha amiga Dinah Fernandes, grande e experiente paisagista de Brasília ( DF Paisagismo ), que me sugeriu aliar o útil ao agradável, já que também sou artista plástica. Todos que me incentivaram achavam que meu perfil artístico faria o diferencial nos meus projetos paisagísticos. Pesquisei sobre o assunto e o mercado pro...

Navegando por aí, encontrei várias pessoas com dúvidas sobre a conversão de medidas usando o escalímetro , em desenho técnico. Resolvi postar essa colinha bem fácil: Na escala 1:20, estamos querendo dizer que 1cm desenhado representa 20cm reais. Sendo assim, na escala de 1:100, 1cm desenhado representa 100cm reais (ou seja, 1 metro). Na escala 1:200, significa que 1cm desenhado representa 200cm reais (2 metros). Até aqui, tudo lógico. Para desenhar, quanto maior a escala usada, menor fica o desenho. Na conversão, a tabelinha é a seguinte: escala representação gráfica 1/20 5cm desenhado representa 1 metro real 1/25 4cm = 1m 1/50 2cm = 1m 1/75 1,33cm = 1m 1/100 1cm = 1m 1/125 0,8cm = 1m 1/150 0,66cm = 1m 1/200 0,5cm = 1m foto: acesso florido  à garagem: lírios da paz e alamandas

Encanto-me e distraio-me quando dirijo pelo eixão. Procuro prestar atenção às magníficas árvores e suas floradas. Cada época do ano é um show de cores, bem divididas, de modo que não ficamos muito tempo sem o colorido das copas. É maravilhoso! Temos a época das paineiras rosas, a época das sapucaias, os flamboyans, os ipês - branco, rosa, roxo -, as quaresmeiras lilases e rosas simplesmente maravilhosas... cada uma ao seu tempo. Mas quando vejo uma espatódia, termina o meu encanto: ô arvorezinha chata! Graças ao bom senso dos paisagistas responsáveis pela arborização urbana no DF, as espatódias estão sendo retiradas de Brasília. Ela é realmente linda em cartão postal ou na beira de uma estrada, lá ao longe. Mas, no meu quintal... eca! Só me traz aborrecimento. A Espatódea - Spathodea campanulata - , também chamada de  bisnagueira, é uma árvore de grande porte, da família das Bignoniaceae.  Tem raízes não muito profundas e são frequentes os casos de que...

Meu outro blog - http://roseantonelli.wordpress.com/ -  aguardo sua visita por lá também ;-) Spatifilum Walisi - Lírio da Paz foto noturna Web Stats

Estávamos com dois problemas no jardim : 1 - Uma linda palmeira moinho de vento Chamaerops Fortunei Hook., Trachycarpus Excelsus , com 10 anos de idade, altura de quase 6 metros, doida para exibir sua beleza porém confinada em um recanto entre a casa e uma árvore que eu detesto (a terrível Espatódia), 2 - Um caramanchão muito aconchegante, onde fazemos nossos churrasquinhos, mas que em determinadas  épocas do ano vira um forno. Aqui estão as fotos: Resolvi transplantar a palmeira e aproximá-la do caramanchão, para aproveitar o leque grandioso de suas palmas e refrescar com sua generosa sombra as nossas tardes regadas a skol e boehmia (gelaaaada!) Já comecei a fazer a sangria da plameira há duas semanas. Utilizei da carta solar para escolher a melhor posição. A situação atual é esta: As próximas imagens mostram o resultado do estudo sobre a carta solar, mostrando as projeções de sombra em determinadas épocas do ano (solstícios e equinócios), nos horários mais quentes do dia...

Agradeço aos meus amigos Márcio eMarcelo Macedo pela hospedagem do meu site, que andava fora do ar por absoluta falta de tempo minha. O curso de extensão em paisagismo está me tomando o fôlego, mas os resultados estão ótimos. No meu site, publico um curso bem legal sobre pátina e texturas decorativas, além de mostrar minhas obras e outras dicas sobre artes. O link é www.wl.com.br/roseantonelli . Aguardo comentários.

Projeto paisagístico para a Granja Este projeto contempla: I - Conceito Um jardim luminoso, conforme a tradução do nome “Lucila”, que em latim significa " brilhante como a luz ". II - Partido Ao fazer uma pesquisa sobre o significado da palavra “Lucila”, que é a pessoa homenageada com o presente projeto, chegamos à idéia de uma libélula, um ser liberto, solto, luminoso, cujas marcas no planeta são a comunicação, a amizade, otimismo, despreocupação e bom humor. Essa coincidência ligando o nome ao pequeno ser alado nos fez pensar em um jardim que nos trouxesse essas mesmas marcas. O uso de pedras refletindo a luz, tanto nos caminhos sinuosos como nos cantos e encostas dos taludes, combinadas com um espelho dágua, taludes e topiarias no formato da libélula, passa-nos a sensação de perenidade e harmonia. Devido a localização e clima seco, optamos por um jardim com espécies rústicas, requerendo pouca manutenção, e que nos lembre o cerrado, por tratar-se de um bioma do g...

O plano conceitual é uma importante ferramenta, fundamental para o desenvolvimento de um projeto paisagístico. Aprendi isso com o professor Bill (Willian, um californiano quase brasileiro), da Escola de Paisagismo de Brasília. Penei para fazer o meu primeiro plano, mas depois que saiu fiquei bastante orgulhosa. Depois do conceito concluído e aprovado, o desenvolvimento do projeto, nas etapas de planta de pavimentação e de vegetação foram bem rápidas. Aqui estão algumas partes do meu projeto, desenvolvido para a casa da Juçara, no Lago Sul: Estas duas primeiras imagens são do plano conceitual relativo a frente da casa e ao meio do jardim: Este é o plano de vegetação relativo a parte da frente da casa: E outra parte do plano de vegetação, da parte central do jardim: Por hoje, são essas as minhas lembranças. Agora, vou assistir Lost, última temporada, episódio 3. Boa noite, Rose.

Alguns projetos 1. Pracinha Estudo para implantação de pracinha em escola de ensino médio. 2. Cantinho da Célia Um pequeno adorno sob ûma árvore plantada pela mãe da minha amiga Célia, em sua fazendinha, perto de Luziânia - GO

Um belo dia resolvi fotografar cada detalhe e catalogar as espécies que cultivo em meu jardim.  A surpresa foi grande: mais de cem espécies, floridas, frutíferas, aráceas... de tudo um pouco brotando no solo do cerrado. Compartilho com vocês esse laboratório vivo de paisagismo e jardinagem e espero que gostem. Começarei falando sobre a falsa íris azul, planta de origem brasileira que enriquece meu jardim. Aqui estão algumas fotos dos grandes maciços que elas formaram e que fui conduzindo para acompanhar cercas e muros. Em algumas fotos as planas estão sem flores, mas em quinze dias a paisagem mudou e pude fotografar a íris se abrindo e colorindo todo o quintal em azul. É uma planta que não requer muitos cuidados e tolera a seca com bravura.     Agora, as fotos das íris floridas: Íris Branca Vejam que coisa mais linda: ganhei uma mudinha de íris branca , da minha amiga Fran. Em poucos meses ela ...

Adoro estar em casa, meu recanto, meu refúgio. Aqui, me sinto bem, vendo todo esse verde vivo, crecendo, merecendo todo o meu carinho. Gosto de fotografar os detalhes, e ver  o crescimento de cada canteiro. Às vezes me surpreendo com alguma foto antiga, que descubro em um CD qualquer, e assim comparo o crescimento de algumas mudinhas que logo formaram renques, maciços e caminhos verdejantes. Vivo mudando as coisas de lugar, procurando mais espaço para algumas espécies que etão me pedindo mais atenção. Preocupo-me com a seca, longo período de estiagem em Brasília, que tanto castiga minhas plantinhas. Jardim é arte e poesia viva. Tem vontade própria. Precisamos conduzi-lo pelas mãos, educá-lo com carinho, e nutri-lo com amor. Aos poucos, em cada postagem, vou contando sobre esses cantos e encantos que fui criando em casa.